Texto publicado inicialmente no blog do Laboratório PAT

Você conhece alguém que tenha medo de agulha? Bom, não seria algo raro; afinal, quem gosta de levar aquela picadinha? Porém, nem sempre é apenas uma questão de não gostar, pois pode envolver, de fato, uma fobia.

Uma criança, por exemplo, sente bastante desconforto na hora de se vacinar. Porém, será que isso pode ser considerado uma fobia? Por outro aspecto, será que o receio de agulhas fica restrito apenas aos pequenos?

Estas são questões que vamos responder ao longo do texto. De toda forma, a grande lição que fica é: seja um simples receio, seja fobia, o mais importante é adotar medidas que atenuem esse estresse. Boa leitura!

Entenda o que é aicmofobia

“Ai…” o que? Aicmofobia é o nome dado à fobia de agulhas. Desde já vamos deixar claro: nem tudo é fobia! Muitas vezes, a pessoa pode estar apenas apreensiva com o desconforto ou suposta dor que a agulhada pode provocar.

Isso é muito comum entre as crianças que, apesar de ficarem agitadas e irritadas, logo se acalmam. Já quando o assunto é fobia, as manifestações vão além de um simples receio ou choro, pois envolve também outras questões físicas.

Logo, não é raro que uma pessoa com aicmofobia sinta tremores ou mesmo náuseas antes da picada. Em outros casos, podem até desmaiar, o que mostra que isso vai além de um medo de agulha, e é, sim, uma fobia.

Saiba como isso interfere na vida da pessoa

Será que isso causa algum problema para as pessoas? Afinal, quantas agulhadas você teve de tomar nos últimos anos? Independentemente da resposta, temos certeza de que foram momentos essenciais.

Sendo assim, por mais que as agulhadas possam ser eventuais, estão associadas a ações importantes, como:

• vacinação;
• coleta de amostra para exames;
• aplicação de medicamentos.

Parecem apenas situações associadas à saúde, certo? Errado! Imagine toda a implicância que isso gera. Um cartão de vacinas desatualizado pode até impedir uma viagem internacional, além de dificuldades para entrar em um emprego. Por essas e outras, é preciso encontrar maneiras de contornar o medo de agulha.

Descubra como lidar com o medo de agulha

Antes de tudo, é preciso diferenciar bem o simples medo de uma fobia. No segundo caso, pode ser necessária uma avaliação médica. Se detectada alguma condição, como a ansiedade generalizada, talvez seja indicado um tratamento adequado.

Mas… calma, porque nem todos os casos requerem essa medida. Há alguns cuidados mais simples e mais práticos que podem ajudar você a lidar com o medo de agulha.

Comece avisando ao profissional que vai manusear a agulha que você tem esse receio. Na sequência, fixe seu olhar em um único ponto e evite olhar para a picada em si.

E tem mais! Existe uma medida diária que pode ajudar: a exposição gradual ao objeto. Com muito cuidado, manuseie uma agulha limpa e encoste-a levemente em sua pele, gradativamente, sem perfurá-la. Isso pode ajudar muito, no momento em que for preciso mesmo passar por uma agulhada.

Essa é uma medida simples, mas que pode lhe ajudar a diminuir o medo de agulha. Mais cedo ou mais tarde, principalmente por motivos de saúde, será necessário encarar uma picadinha. Você não vai querer prejudicar sua imunidade ficando sem vacinas, certo? Nem deixar de tirar sangue para avaliar sua saúde! Por isso, não deixe de procurar ajuda para sua aicmofobia. Assim, você vai minimizar o desconforto quando precisar encarar o objeto.